terça-feira, 20 de novembro de 2007

Primeiro chilique...

AAAAAAAAARRGH!!!!! Estou a começar a enlouquecer!! Há quanto tempo começámos esta viagem? Sensivelmente 1 mês e meio... UM MÊS E MEIO!!!!!!!!!!!! E já ando a arrancar cabelos! Bom, adiante...
Ultimamente tem sido tudo sobre a chaminé! Primeiro tivémos a opinião dos supra-sumos da Engenharia de Estruturas que nos aconselharam a não mexer na chaminé. Depois veio a opinião de um arquitecto/engenheiro, especialista em remodelações de casas com mais de 100 anos (com um currículo aparentemente muito bom, que inclui trabalhos de restauro das estruturas da Catedral de S. Paulo em Londres!) que nos assegurou que não haveria problema em deitar a chaminé abaixo e que até nos passa um certificado de garantia. Agora vem outra opinião de um profissional especializado nestas remodelações que diz que não pudémos tocar naquela treta! Eu já não percebo nada! É claro que agora, se fôssemos com o homem da Catedral ou alguém da mesma opinião, nunca ficaríamos completamente sossegados. Ou seja, parece que o plano agora é tirar a chaminé, mas reforçar o tecto naquela zona, qualquer que seja a opinião de quem estiver a fazer a obra. Mas... e quanto é que isso nos vai custar?
O Proprietário está, neste preciso momento, a jantar com o nosso querido Arquitecto. A lista de tarefas desta noite inclui limar uma série de arestas que nos impedem de ter finalmente o projecto terminado, de maneira a podermos começar a pedir orçamentos. Já contactámos umas quantas empresas que estão à espera desse mesmo projecto, acompanhado de uma espécie de Caderno de Encargos, que discrimine todos os trabalhos que serão necessários na nossa obra. Desde rebocar paredes, a montar a canalização inteira de uma nova casa-de-banho, passando por tratar do soalho.
Mas a real e principal prioridade é mesmo a Comunicação Prévia. É que por um lado temos o entulho de tal maneira acumulado, que já não se anda por ali sem ouvir “cric, crac, croc...”. Por outro, temos que ter a obra legalizada porque outro dia o Vizinho disse ao Sr. Contratado que um outro vizinho de cima se tinha queixado do barulho e que ia fazer queixa à Câmara. Ora, tudo bem que a pessoa em causa se tenha sentido incomodada com o barulho. Está no seu direito e nós faremos tudo para minimizar o incómodo aos que partilham o prédio connosco. Agora, o que me enfurece é que essa pessoa não tenha tido a frontalidade de nos comunicar esse facto, já que quando começámos a obra nós tivémos o cuidado de deixar em todas as caixas do correio dos nossos vizinhos uma carta informando-os do que se iria passar, e pondo-os à vontade para nos ligarem caso houvesse algum problema. Para isso, a carta incluia os nossos números de telemóvel. Caramba, porque é que há pessoas neste Mundo que têm que agir com tanta má fé?? Segundo percebemos, parece que o vizinho em causa é arquitecto. Enfim, pode ser especulação, mas toda a gente sabe como estas coisas das obras são complicada, especialmente a papelada. Se é mesmo um arquitecto, sabe-lo-á melhor que ninguém! E nós estamos a fazer tudo às claras! Já falámos informalmente com vários vizinhos, que nos têm encontrado nas escadas, e ninguém se queixou de nada! E agora vem essa abécula que nem sequer tem a decência de nos enfrentar, ameaçar-nos por intermédio dos fofoqueiros lá do sítio, para que a mensagem chegue aos nossos ouvidos sem que ele tenha que se envolver. O que mais desprezo nesta vida são os cobardes... Esse que não se atravesse no meu caminho!

xxx

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